11/10/2018 15:27
Mano Menezes valoriza atuação da equipe e o resultado conquistado diante da torcida
Antes de comentar o triunfo sobre o Corinthians, o técnico Mano Menezes tratou de elogiar o desempenho de seus jogadores no embate desta noite, contra a equipe paulista, no primeiro confronto da final da Copa do Brasil, disputado no Mineirão.
Mano lembrou, que apesar da boa campanha do Cruzeiro no torneio, o Clube não havia conquistado nenhum resultado positivo em casa, se classificando com os resultados conquistados na casa do adversário.
“Primeiro vamos falar da atuação da equipe. Vínhamos de uma eliminação na Copa Libertadores, então tínhamos que ter postura para tentar buscar a primeira vitória dentro de casa. Não havíamos vencido nenhum jogo como mandante. Trazíamos essa carga com a gente e precisávamos desmanchar isso. A equipe teve personalidade, teve jogo, teve controle. Eu estou satisfeito com o que a equipe apresentou. Os campeões também precisam ser humildes de saber que do outro lado tem uma grande equipe, com os mesmos propósitos que a gente. Fizemos a primeira parte da final. Vamos disputar o título em São Paulo na quarta-feira que vem. Estamos vivos para disputar o título”, disse o treinador.
Sobre a opção de escalar Ariel Cabral no posto de Lucas Silva, o treinador disse que gostaria de equilibrar a passagem do adversário pelo lado esquerdo. Além disso, Mano Menezes relatou que gostaria de mais armação do meio campo contra o forte setor do adversário.
“Ariel Cabral entrou porque eu queria equilibrar um jogador canhoto para dar equilíbrio de passagem ao lado esquerdo. Também entendi que os nossos volantes deveriam armar mais o jogo, porque o Corinthians jogou com linhas baixas em partidas anteriores e foi o que aconteceu hoje. E Ariel Cabral é um pouco mais meia do que o Lucas Silva. O Lucas é volante. A escolha foi para dar uma saída natural do lado esquerdo, por um jogador para apoiar e buscar o passe para frente em direção a Rafinha. Acho que funcionou bem. O Lucas não saiu porque estava jogando mal. Apenas foi uma questão estratégica para esse jogo em que sabíamos que teríamos a posse da bola e precisaríamos de criação dos dois jogos. As coisas funcionaram bem” definiu o treinador.
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