Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

Após a derrota do Cruzeiro para o Palmeiras (3 a 1), neste domingo, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro, ocorreu uma confusão no vestiário celeste. Segundo o diretor de futebol do Cruzeiro, Marcelo Djian, o segurança Hugão, do Cruzeiro, foi agredido por um dos responsáveis pela segurança do Palmeiras. O nome dele não foi divulgado pelo dirigente.



Após a partida, Djian concedeu um pronunciamento sobre o episódio. Segundo a versão dele, um segurança do Palmeiras que acompanhava a direção do Cruzeiro não queria deixá-la descer para o vestiário após o jogo. Apesar da disso, os diretores celestes conseguiram sair dos camarotes para o vestiário. Lá, o segurança celeste foi agredido. Djian disse que clube fará um boletim de ocorrência em uma delegacia de São Paulo.

“Sobre o ocorrido, começou comigo e com o Benecy, quando estávamos saindo do camarote, no meio do corredor, veio um segurança do Palmeiras e disse que a gente não poderia descer, tinha que esperar a torcida sair. E começou a falar um monte de coisas para o segurança Maique, para o Benecy. Nisso, os torcedores viram e começaram a ofender mais ainda. Bom, mas nisso não aconteceu nada. Descemos a arquibancada, e o cara falando na nossa orelha, e quando chegamos ao vestiário ele, não contente, foi chamar o supervisor, que veio aqui falar com o Hugo e com o Maique. E começou a falar, falar, falar, e de repente, este segurança que estava nos acompanhado desde o camarote chutou o Hugão, e houve um empurra-empurra. Infelizmente, aconteceu tudo isso, tivemos que fechar a porta do vestiário porque vieram todos os segurança do Palmeiras. Nós vamos agora na delegacia fazer um boletim de ocorrência, tudo por causa de um segurança despreparado”, afirmou o dirigente.



O clima entre Cruzeiro e Palmeiras já estava pesado desde o jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil, na última quarta-feira. Após a classificação celeste, atletas dos clubes brigaram. O lateral-esquerdo Diogo Barbosa, do Palmeiras, agrediu o volante cruzeirense Lucas Romero. O argentino reagiu e foi perseguido por vários atletas do clube paulista. Depois de um início de correria e perseguição a Romero, o lateral Mayke agrediu o zagueiro Leo com alguns socos. De repente, ele foi surpreendido por Sassá e levou um soco em cheio no rosto. Quando o tumulto parecia controlado, o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães (FIFA/RJ) contou com auxílio da equipe de vídeo e deu cartão vermelho ao atacante cruzeirense Sassá e confirmou as expulsões dos palmeirenses Diogo Barbosa e Mayke.