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"Eles começaram a gritar e as paredes tremeram”. “Ganhávamos de 2 a 0, e a torcida do Boca continuava em cima”. “Quando dizem que balança, é verdade”. Estas são algumas frases que farão companhia aos jogadores do Cruzeiro no acesso da equipe ao gramado da Bombonera, nesta quarta-feira, quando enfrenta o Boca Juniors, às 21h45 (de Brasília), no jogo de ida das quartas de final da Libertadores.



Em uma semana decisiva para o clube argentino, que terá o Cruzeiro pela frente e, no domingo, o superclássico argentino com o River Plate, o clube xeneize escreveu frases de jogadores do arquirrival contando o que sentiram ao atuar no místico estádio do time azul e ouro.



"Inferno"

E também de jogadores brasileiros. Uma frase atribuída a Romário também foi pintadas nas paredes: “La Bombonera é o mais próximo do inferno”, teria dito o "Baixinho" sobre o estádio do Boca.

As frases estarão nos corredores que dão acesso do Cruzeiro ao gramado. Mas não foram feitas somente para o jogo desta quarta-feira, mas, especialmente, visando o jogo com o River, no próximo domingo. Em Buenos Aires, o clássico é visto como um campeonato à parte - e consegue dividir as atenções com o primeiro do das quartas de final da Libertadores.

A direção do Boca Juniors espera mais de 50 mil torcedores no estádio na partida da noite desta quarta-feira. O Cruzeiro tentará surpreender o time argentino na Bombonera, assim como o fez em 1994, quando venceu por 2 a 1 na fase de grupos da Libertadores.