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19/9/2018 08:39

Segredo do sucesso? Cruzeiro e Boca apostam na longevidade dos técnicos para conquistar América

Segredo do sucesso? Cruzeiro e Boca apostam na longevidade dos técnicos para conquistar América
Foto: Vinícius Silva/Cruzeiro

Uma das discussões mais constantes no meio do futebol é a volatilidade nas mudanças de treinadores entre os clubes. São poucas as equipes que, por exemplo, mantêm o mesmo técnico por um ano. Mas as quartas de final da Libertadores mostram que o caminho para o sucesso seja adotar postura diferente da habitual. Adversários na competição continental, Boca Juniors e Cruzeiro estão há mais de dois anos com a mesma comissão técnica e chegam à fase acreditando que manter o trabalho é a melhor forma de conquistar a América.



Mano Menezes e Guillermo Barros Schelotto, técnico do Boca Juniors, estão há mais de dois anos em seus cargos. Enquanto o técnico cruzeirense foi contratado em julho de 2016, o argentino chegou em março do mesmo ano. Ambos contratados em momento de turbulência.

Entretanto, tanto Boca, como Cruzeiro, tiveram a paciência necessária para esperar os resultados e acabaram colhendo frutos. Enquanto Schelotto chegou na vaga de Rodolfo Arruabarrena e conseguiu levar o Boca às oitavas de final da Libertadores de 2016, após uma quase desclassificação do time xeneize, Mano foi contratado para a vaga de Paulo Bento e conseguiu impedir um inédito rebaixamento no Campeonato Brasileiro.



No ano seguinte, colheram frutos. O Boca voltou a ser campeão argentino, levantando a taça por duas. O Cruzeiro foi pentacampeão da Copa do Brasil no ano passado e levou também o Campeonato Mineiro nesta temporada. Ambos figuram na parte de cima da tabela dos seus campeonatos locais, estão vivos nas copas nacionais e prosseguem no título de ser campeões, mais uma vez, da Libertadores.

Para Lucas Romero, que está no Cruzeiro desde 2016, comentou sobre os benefícios de manter um mesmo trabalho.

- É muito bom, não é. Você mantém o mesmo treinador, a mesma filosofia, forma de jogar. A tendência é que um time funcione melhor em campo – disse o jogador argentino, que também conhece o Boca Juniors por tê-lo enfrentado em sua passagem pelo Vélez Sarsfield.



Outros exemplos

As quartas de final da Libertadores mostram que outros times ainda vivos na disputa apostam na mesma receita. O River Plate está com Marcelo Gallardo desde junho de 2014 e, neste período, já ganhou a Copa Sul-Americana e a Libertadores. O time encara o Independiente do técnico Ariel Holan, contratado em dezembro de 2016, e que conquistou a Sul-Americana do ano passado.

No outro confronto da Libertadores, há o Grêmio, treinado por Renato Gaúcho desde meados de 2016, e o Atlético Tucumán, da Argentina, que está com Ricardo Zielinski desde o ano passado. Já o Palmeiras contratou Felipão há pouco tempo e encara os chilenos do Colo-Colo, com Héctor Tapia de treinador em meados do primeiro semestre.

780 visitas - Fonte: Globo Esporte




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