11/9/2018 16:00
"Efeito Felipão": Cruzeiro liga alerta para início de trabalho do treinador no Palmeiras
Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro E.C.
O Cruzeiro terá pela frente uma Arena Palmeiras lotada e um técnico que recuperou a autoestima dos donos da casa. Esses são alguns desafios da Raposa para a semifinal desta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), em São Paulo, pelo primeiro jogo das semifinais da Copa do Brasil. Desde que retornou ao Alviverde, Felipão soma 11 jogos, com oito vitórias, dois empates e uma derrota. O zagueiro Léo reconhece o efeito causado com a chegada do treinador adversário.
- Com a chegada do Felipão, eles estão marcando mais, se entregando mais à marcação. A gente espera fazer um bom papel para trazer um placar bom para o Mineirão.
Um empate, assim como ocorreu na disputa do ano passado, pelas quartas de final, é visto com bons olhos pelo zagueiro, que aposta na estratégia segura de Mano Menezes para não sair derrotado de campo.
- São questões de estratégia. Cada jogo tem suas histórias. O 3 a 3 não foi, de maneira nenhuma, um placar ruim. Buscamos a vaga no Mineirão. O empate não deixar de ser um bom resultado lá.
Vale lembrar que, em 2017, as duas equipes disputaram as quartas de final da Copa do Brasil. O resultado por 3 a 3 na Arena Palmeiras deu ao Cruzeiro a chance de jogar por um empate por até 2 a 2 no Mineirão, para não ter disputa de pênaltis, pois havia o peso dos gols marcados fora de casa. A partida no Gigante da Pampulha terminou empatada por 1 a 1 e deu a classificação à Raposa. Na edição de 2018, não há mais o gol qualificado na Copa do Brasil.
Para isso, a ideia do Cruzeiro é se fechar bem e apostar nas saídas rápidas nos contra-ataques, pelo menos foi o que transpareceu o zagueiro em sua entrevista coletiva.
- O Palmeiras tem um elenco de qualidade, que está crescendo. É estar compacto, reduzir os espaços. É aproximar bem e neutralizar bem. Cada jogo tem uma história diferente. A gente sempre procura o resultado e busca as vitórias. Há pontos estratégicos. O jogo fora de casa tende a ser difícil. Mas o adversário abre um pouco mais de espaço para a gente explorar. Nessa decisão, a gente espera fazer um bom jogo. No final de 180 minutos, a gente tenta o nosso grande objetivo.
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