Léo e Dedé são os zagueiros titulares da defesa do Cruzeiro (Foto: Reprodução/Instagram)

O Cruzeiro terá esforço dobrado para contar com Dedé para o primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil. O primeiro obstáculo é o intervalo de descanso. Com o zagueiro titular diante de El Salvador, o clube terá que assinar um termo de responsabilidade para poder utiliza-lo na Arena Palmeiras, pois o intervalo de descanso não será de 66 horas, conforme previsto no regulamento geral de competições da CBF. Assim, a Raposa minimiza o risco de multas e outros desdobramentos.



O segundo passo é a avaliação física. Dedé terá condições de jogar uma segunda partida com diferença de 24 horas? O técnico Tite testou o jogador como titular no último treino antes do amistoso contra El Salvador, nos EUA. Resta saber quanto tempo ele ficará em campo e como será o desgaste.

O aspecto financeiro é o terceiro ato da operação celeste. Ao lado do Flamengo, que tem dois jogadores em disputa de amistosos nos Estados Unidos - Cuellar – pela Colômbia e Lucas Paquetá com o Brasil - o Cruzeiro arcará com uma quantia para fretar o avião que trará Dedé ao lado dos jogadores rubro-negros. Especula-se que a quantia aplicada pelos cofres azuis será superior a R$ 200 mil.

Apesar de todo o universo desenhado, o zagueiro Léo tem certeza que Dedé agregará bastante ao Cruzeiro diante do Palmeiras, às 21h45 (de Brasília), pelo primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil.

- A gente tem um elenco forte, de qualidade, com peças importantes. Em um jogo decisivo, todo jogador é importante, ainda mais uma figura como o Dedé. É importante ele estar com a gente. Isso agrega bastante. São todos unidos para a gente conseguir o nosso objetivo.

Apoiado pelos números
Os números amparam a resposta de Léo. Ao lado do zagueiro Dedé, ele disputou 27 jogos oficiais na temporada. São 27 partidas da dupla, com 17 gols sofridos, média de 0,6 por jogo. No período, a Raposa venceu 14 jogos, empatou sete e perdeu seis duelos.

O histórico em mata-mata também conta a favor dos dois. Eles voltaram a atuar juntos no segundo jogo da final do Mineiro, quando o Cruzeiro venceu o Atlético-MG e ficou com o título. Ainda foram exigidos em jogos de peso, como nos duelos com Flamengo e Santos.



Caso Mano Menezes prefira preservar Dedé do jogo de ida na Arena Palmeiras, Murilo e Manoel disputarão quem fica com a vaga na defesa ao lado de Léo.