Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

Cruzeiro começa a semana de trabalhos nesta segunda-feira. Como não poderia ser diferente, a cabeça de torcedores, dirigentes e jogadores está na quarta, às 21h45 (de Brasília), quando a Raposa recebe o Flamengo pelas oitavas de final da Libertadores.



Depois de abrir vantagem por 2 a 0 no jogo de ida, no Maracanã, o Cruzeiro não quer acomodação na "hora H" no Gigante da Pampulha. O exemplo recente do jogo contra o Santos, pela Copa do Brasil, serviu de alerta no clube. Mais que isso, a Raposa tem a missão de controlar os nervos e estudar o adversário de todas as formas para evitar surpresas.

- A gente se prepara da melhor forma possível vendo os vídeos e estudando o adversário. É procurar saber mais coisas possíveis do adversário para fazer direitinho no dia do jogo – disse Henrique.

O volante admite que a ansiedade também faz parte do cotidiano dos jogadores, mas que a experiência de grande parte do grupo é que tranquiliza o time para jogos decisivos como o do meio da semana.




- A ansiedade é natural do ser humano, tanto que a gente quer que chegue logo. Estamos tranquilos, vivenciamos isso há muito tempo. A gente sabe da importância que é esse jogo.

O zagueiro Dedé endossou o discurso de Henrique e destacou que o Cruzeiro precisa ter inteligência para não deixar o Flamengo sair classificado do Mineirão.

- É decisão. Temos que buscar passar de fase. Por mais que tenha o resultado, é um jogo que a gente precisa saber jogar para buscar a próxima fase.

Pelo regulamento da Libertadores, o Cruzeiro pode perder por um gol de diferença que, mesmo assim, fica com a vaga. O gol marcado fora de casa tem peso para desempate na Libertadores, ao contrário do que ocorre na Copa do Brasil 2018. O jogo só termina na disputa de pênaltis se o Flamengo vencer por 2 a 0.