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18/7/2018 08:40

Assediado por clubes europeus, Murilo garante foco no Cruzeiro por grandes títulos em 2018

Zagueiro afirmou que não pensa em se transferir para Europa neste momento

Assediado por clubes europeus, Murilo garante foco no Cruzeiro por grandes títulos em 2018
Murilo concedeu entrevista exclusiva ao Superesportes e comentou assédio de europeus

Titular absoluto do Cruzeiro na campanha do título da Copa do Brasil de 2017, o zagueiro Murilo despertou interesse de pelo menos dois clubes europeus nesta janela de transferências. Embora tenha perdido a vaga no time em 2018, ele teve o nome aventado em supostas listas de reforços de Porto e Benfica, ambos de Portugal. Em entrevista ao Superesportes, porém, o jovem defensor, de 21 anos, garantiu que não chegou a receber uma proposta oficial e ressaltou o projeto de seguir na Toca da Raposa II até marcar o nome na história do clube.



Mostrando a mesma segurança que lhe deu vaga na equipe campeã de 2017, Murilo afirmou também que não sente a pressão de ser um dos maiores ativos para o clube lucrar com uma grande venda no curto prazo. A reserva no time de Mano Menezes em 2018 foi outra pauta da entrevista. “Quem entrou no meu lugar foi um dos maiores zagueiros da história do Cruzeiro. Eu estou começando, tenho um ano e pouco de profissional. Tenho muito o que aprender com o próprio Dedé ainda e com os demais atletas experientes do elenco”, pontuou Murilo.
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Natural de São Gonçalo dos Campos, na Bahia, Murilo chegou ao Cruzeiro em 2010, ainda nas categorias de base. Foi capitão da equipe sub-20 antes de ganhar uma oportunidade no profissional, em 2017. Até aqui, o zagueiro já vestiu a camisa celeste em 46 oportunidades e não marcou gols. Levantou os troféus da Copa do Brasil de 2017 e do Campeonato Mineiro de 2018.

Veja a entrevista completa com Murilo:

Mais de um clube português, de acordo com a imprensa local, tem ou teve interesse na sua contratação. O que de fato chegou para você?

Para mim não chegou nada. O que eu vi foi pela imprensa mesmo.

Até aqui, foram os clubes portugueses os principais interessados na sua contratação. É seu mercado preferido para iniciar a caminhada na Europa?

Na verdade, nem penso nisso por enquanto. Subi para o profissional há pouco mais de um ano no Cruzeiro, meu pensamento primeiro é fazer história no Cruzeiro, conquistar grandes títulos e marcar meu nome na história do clube.

Sua transferência, ao lado da do Arrascaeta, é tratada como fundamental para ajustar os cofres do Cruzeiro já nesta temporada. Você sente essa responsabilidade de alguma forma?

Não penso nessa parte fora de campo. Penso em ajudar o Cruzeiro dentro de campo e dar alegrias à torcida cruzeirense.

Depois de um 2017 muito bom, consistente, de título da Copa do Brasil, você passou por um período irregular, se machucou e perdeu a vaga para o Dedé. Como analisa esse seu momento no Cruzeiro?

Acho que este ano oscilei em dois ou três jogos, mas, nos demais, fui bem, assim como em 2017, quando tive uma sequência boa, jogando bem. Em abril, eu me machuquei e fiquei um mês sem jogar. E quem entrou no meu lugar foi ninguém menos que o Dedé, um dos maiores zagueiros da história do Cruzeiro. Perder a posição para ele não é vergonha para ninguém (risos). Meu momento é de muito trabalho para estar sempre à disposição e dar o meu melhor pelo Cruzeiro quando o professor Mano precisar de mim.

Te incomoda o fato de ter perdido a posição no time titular do Cruzeiro?

Não me incomoda. Como eu disse, quem entrou no meu lugar foi um dos maiores zagueiros da história do Cruzeiro. Eu estou começando, tenho um ano e pouco de profissional. Tenho muito o que aprender com o próprio Dedé ainda e com os demais atletas experientes do elenco.

A gente vê o atacante Marcelo recém-promovido ao elenco principal vivendo uma pressão intensa. Ele chegou a ser vaiado no Mineirão depois de alguns lances. Você jogou com ele nas categorias de base? Conversou com ele sobre o episódio recente?

Joguei com o Marcelo na base, sim. Já conversei com ele sobre essa pressão, falei que é normal. Jogar em um gigante como o Cruzeiro é isso, a pressão existe e é enorme, porque a torcida está acostumada a vencer sempre. Isso vai acontecer na carreira de todos que jogarem em um clube do tamanho do Cruzeiro. Ele é um moleque muito tranquilo, de cabeça boa, vai superar isso.

2994 visitas - Fonte: Super Esportes




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