Foto: André Durão/GloboEsporte.com

Derrota para o Atlético-MG no primeiro jogo da final do Estadual. Questionamentos. Empate com o Vasco em casa, logo em seguida, pela Libertadores. Pressão. Aquele momento vivido no início de abril foi deixado para trás com uma grande atuação na finalíssima do Mineiro, contra o mesmo Atlético-MG, no Mineirão. Vitória indiscutível por 2 a 0 e taça levantada. O triunfo no clássico deu fim à única sequência - até aquele momento - de dois tropeços seguidos do Cruzeiro no ano.



A outra sequência ruim é a atual. Após perder na estreia do Brasileirão para o Grêmio, em casa, o Cruzeiro empatou contra a Universidad de Chile por 0 a 0, fora de casa, pela Libertadores, e perdeu para o Fluminense, no Rio, novamente pela Série A. A pressão é inevitável, especialmente considerando o próximo jogo: novamente contra a equipe chilena, quinta-feira, às 19h15 (de Brasília), no Mineirão.

A vitória não é mais "opcional". O Cruzeiro precisa dela para afastar o momento de instabilidade e se manter vivo na briga para avançar às oitavas da Libertadores. Para o volante Lucas Silva, até pela semelhança das situações, é hora de se inspirar na decisão estadual.

- Não tenho dúvida que o Mineirão vai estar lotado, apesar da derrota. É uma decisão, o jogo que vale nossa vida na Libertadores. Vai ser o espelho da nossa final do Campeonato Mineiro. Vou levar como referência para todas as nossa finais, todos os nossos grandes jogos. Temos que ter o mesmo espírito, como naquele dia.

Contra o Fluminense, é bem verdade que o Cruzeiro esteve, em vários momentos, próximo do gol de empate. Criou, lançou bolas na área, finalizou na trave, exigiu defesas do goleiro adversário. Por que não deu certo? Para Lucas, por causa de "detalhes". Mas fica o alerta: não há espaço para falhas na quinta-feira.

- Criamos oportunidades (contra o Fluminense). Bola na pequena área, bola em cima da linha, mas não entrou. Detalhes, mas que não podem nos abalar para a grande decisão de quinta-feira. Hora de se fechar, hora de todo mundo refletir. Hora de o grupo se unir para o próximo jogo, que é uma grande decisão - concluiu.