Repare como a situação da lateral esquerda do Cruzeiro nos últimos anos pode ter muito incomum com a situação afetiva de muitas pessoas.


Você está lá. Saiu de um relacionamento de dois anos superestável (Egídio). E voltou a procurar um novo amor.

Passaram-se dois anos de crush em crush (Pará, Bryan, Fabrício, Edimar, Sanchéz Miño, Breno Lopes, Mena e Gilson), mas ninguém chegou, de fato, para ficar. Aí você encontra alguém (Diogo Barbosa), que em um ano rouba seu coração, mas depois escolhe te deixar (Palmeiras). E agora? Voltar para a vida de solteiro, sair no mercado à caça de um novo amor? Ou voltar para a última relação que deu certo?

O Cruzeiro parece estar apostando no ex: Egídio é a bola da vez para assumir a lateral esquerda do Cruzeiro.

Nome sugerido em conversa entre o presidente Gilvan de Pinho Tavares e o diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, na negociação envolvendo Diogo Barbosa, Egídio é o favorito para assumir a vaga deixada por Diogo Barbosa e retornar à Toca da Raposa II, onde foi bicampeão brasileiro.

Egídio foi contratado ainda em 2012, quando se destacou na campanha do título da Série B pelo Goiás. Chamou atenção junto com Ricardo Goulart, e os dois vieram para o Cruzeiro em 2013.

Foi bicampeão brasileiro e ainda do Mineiro em 2014. O jogador fez 106 jogos, marcando quatro gols. Depois, foi vendido ao Dnipro Dnipropetrovsk-UCR no início de 2015. Desde então, o Cruzeiro não encontrou ninguém como solução para o setor até chegar Diogo Barbosa.

Tentativas

2015
Foram quatro tentativas durante aquela temporada, em um período pós-titulo do Brasileiro e cheio de contratações que não deram certo, inclusive na lateral esquerda. Quem mais atuou foi Fabrício, que veio do Internacional, e teve uma boa sequência no Brasileiro com 29 partidas, sendo 26 no time principal. Mena fez 26 jogos, 25 como titular. Pará, vindo do Bahia, teve 13 oportunidades, e fez 12 como titular. Já Gilson, que voltou de empréstimo, fez cinco partidas, sendo quatro iniciando o jogo.

Durante o jogo contra a Chapecoense, pelo Brasileiro, no Mineirão, Allano ainda jogou improvisado na esquerda.

2016
Na temporada passada, foram quatro laterais utilizados. Bryan, Fabrício, Edimar e Sanchez Miño. O mais utilizado foi o jogador vindo de Portugal, na época de Paulo Bento. Edimar fez 22 partidas, sendo 20 como titular. O segundo que mais atuou foi Bryan, que ainda permanece no Cruzeiro, com 15 jogos, todos como titular. Fabrício, o mais escalado em 2015, jogou em 10 partidas, sendo cinco como titular. Já o argentino Sanchez Miño, contratado, atuou em 12 partidas, todas como titular.

Voltou a estabilidade
O tempo de estabilidade na lateral esquerda voltou ao Cruzeiro nesta temporada. Diogo Barbosa foi contratado no começo do ano, depois de se destacar pelo Botafogo. Mano Menezes, inclusive, citou uma partida que o fez gostar do jogador e trazê-lo.

Pelo Cruzeiro, Diogo se solidificou no setor e foi titular absoluto a temporada toda, conquistando a Copa do Brasil, com 59 partidas e dois gols. Bryan, reserva imediato, ainda jogou 13 partidas, sendo oito como titular. Já Fabrício, antes de ser emprestado ao Atlético-PR, atuou em 10 jogos, sendo cinco como titular. Agora, para 2018, o Cruzeiro tentará uma nova estabilidade com Egídio.